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Música para o coração e para a alma também. Os sons das cordas do violão e dos instrumentos da Musicoterapeuta do Hospital da Mulher, Camila Turco, 37 anos, estão enchendo os bebês da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do hospital de força, e suas mães de esperança.
Trabalhando com as mães diariamente por uma hora nos setores da Ucinca (Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru) e na Ucinco (Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional), a musicoterapeuta explica que as canções são realizadas através de uma caixa de som portátil, de canções feitas no violão e na kalimba.
“A atuação com as mães acaba sendo diária, pois mesmo quando não há um atendimento específico para elas, o fato delas estarem com o bebe enquanto ele está recebendo musicoterapia receptiva, acaba atingindo não só ela, mas também a equipe de enfermagem”.
E os resultados já garantiram melhora nos sinais vitais dos bebês e na resposta aos tratamentos. De acordo com ela a musicoterapia contribui para a diminuição da irritabilidade, sensação de relaxamento, acolhimento, segurança, além de auxiliar na estabilidade da frequência cardíaca, respiratória e a saturação do oxigênio do bebê. “Além de humanizar o ambiente da UTI, a aplicação da musicoterapia atua no sistema neuropsicomotor, contribuindo para o desenvolvimento do bebê e sua menor permanência na UTI”, conta.
A musicoterapia é praticada no Hospital da Mulher diariamente, este trabalho em especial com os recém-nascidos de uma a três vezes por semana. A estimativa é que os recém-nascidos que estão em contato com a música tenham um melhor prognóstico por conta da ação da música no organismo.