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Evento nesta segunda-feira marcou ‘Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes’

O Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein” realizou nesta segunda-feira (18) palestra alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescente. Com início às 14h, o evento no auditório do hospital foi aberto ao público e buscou fortalecer os mecanismos sociais de proteção a crianças, jovens e mulheres que sofreram esse tipo de violência.

A palestra esteve a cargo da psicóloga e coordenadora geral do Centro de Referências às Vítimas de Violência do Instituto Sedes Sapientiae (CNRVV), Dalka Chaves de Almeida Ferrari. “Muitos são os dilemas e impasses dos profissionais que compõem a rede de proteção integral à criança e ao adolescente em situação de violência. Também são muitas as iniciativas e possibilidades no enfrentamento da questão. Trata-se, sem dúvida, de um campo em constante construção”, afirma a especialista.

Porta de entrada para o atendimento de vítimas de violência, o Hospital da Mulher de Santo André realiza atendimento diferenciado. Mulheres que sofrem abuso sexual, por exemplo, recebem medicamentos de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, inclusive para o HIV e gravidez indesejada decorrente do estupro.

Após o atendimento de emergência realizado no hospital, os pacientes são encaminhados para o ARMI (Ambulatório de Moléstias Infectocontagiosas), onde recebem seguimento ambulatorial médico, psicológico e social pelo período necessário até a estabilização – em média, são acompanhados por seis meses.

ATENÇÃO DIFERENCIADA

De acordo com a psicóloga do hospital, Denise Cristine Duaik Dicieri, a maioria dos pacientes que chega ao serviço apresenta situação crônica, ou seja, são pessoas que estão sofrendo violência sistematicamente há algum tempo. Poucas estão dentro do prazo de 72 horas após a violência sexual – são os casos considerados agudos. Além do atendimento médico, ambulatorial e psicológico, o serviço específico no Hospital da Mulher orienta as vítimas para que o crime seja registrado em uma delegacia de polícia. “Fazemos essa orientação, que é um dos motivos pelos quais as instituições parceiras devem estar sensibilizadas para o acolhimento humanitário das vítimas”, observa a psicóloga. Em todos os casos, os profissionais fazem a notificação compulsória quando a vítima é criança ou adolescente, mulher e idoso.

 

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