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Estágios do Trabalho de Parto

Sendo definida pela equipe médica que a gestante deverá ser internada é importante que ela e seus familiares saibam que o trabalho de parto tem características muito diferentes de mulher para mulher e que sua duração depende das condições em que se encontra no momento da internação, de forma que após a admissão no Hospital poderá ter um parto rápido ou poderá demorar muitas horas e em algumas circunstâncias poderá ultrapassar 24 horas, principalmente em casos onde exista a necessidade de se preparar o colo e de se induzir o trabalho de parto. O importante é que a gestante e seus familiares saibam do andamento deste trabalho de parto com conversas com a equipe e que tenham a paciência de aguardar de forma a permitir o melhor parto possível para a mãe e para o bebê.

Na maioria das vezes, após a internação, a gestante é submetida a algumas rotinas, quais sejam, colher exames, cateterização de veia para ligar soro se for necessária. 

Primeiro Estágio: inicia-se com contrações regulares (que são observadas com o endurecimento da barriga) e termina com a dilatação completa do colo uterino. A duração desse primeiro estágio varia muito de mulher para mulher, mas é normal um espaço de 4 a 12 horas para uma mulher que vai dar à luz pela primeira vez, e de 2 a 6 horas para uma mulher que já teve pelo menos um filho antes.

Ao iniciar o primeiro estágio, a cabeça do bebê começa a descer e o colo do útero a dilatar-se. As fortes contrações do útero dilatam o colo gradualmente e as membranas que formam a bolsa das águas onde fica o bebê se rompem ou são rompidas pela equipe. Ao terminar primeiro estágio, o colo do útero apresenta sua dilatação máxima: 10 cm ou 5 dedos.

Segundo Estágio: começa quando o colo uterino atinge sua dilatação máxima e termina com a saída completa do bebê. Nesta fase, você sentirá uma sensação de pressão sobre a região perineal. As contrações uterinas, conjugadas ao esforço da mãe, empurram o bebê para a vagina. A cabeça do feto, que é muito moldável, pode se alongar para passar pela bacia, colo do útero e pela vagina, ele vai se adaptando às medidas deste trajeto para permitir sua passagem. Isso só acontece porque na hora do nascimento, os ossos do crânio do bebê ainda não se soldaram uns aos outros. Esse formato pontudo do recém nascido desaparece rapidamente.

Esse segundo estágio não costuma demorar mais que 2 horas. Em geral é bem mais curto, principalmente depois do primeiro filho. A parte mais demorada é a passagem da cabeça do bebê, pois o resto do corpo sai em menos de um minuto.

Terceiro Estágio: começa imediatamente após o nascimento da criança e termina com o desprendimento da placenta da parte uterina, que é expelida pela vagina. Isso ocorre de 3 a 5 minutos após o parto.

Quarto estágio: corresponde a primeira hora após o final do parto e merece uma atenção especial para se observar se o útero se contrai adequadamente para que a mulher não perca muito sangue. Este período a mulher permanece no Centro de Parto sendo acompanhada, preferentemente junto com o bebê, que se sugar no seio materno,  ajudará nas contrações do útero fazendo-o voltar mais rapidamente ao normal.

Indução: chama-se indução o procedimento pelo qual se provoca o início do trabalho de parto com auxílio de medicamentos. Esse procedimento somente é indicado pela equipe quando houver indicação após avaliação.

Condução do Trabalho de Parto: É a utilização de medicamentos ou procedimentos tipo hidroterapia, útil na coordenação do trabalho de parto evitando-se que se prolongue.

Esse procedimento é realizado em determinadas circunstâncias como: quando as contrações permanecem distanciadas ou tenham cessado totalmente; quando a bolsa já se rompeu e o trabalho de parto não tenha começado espontaneamente. Nesses casos, é utilizado um medicamento que estimula ou faz com que as contrações se regularizem.

- Tipos de Parto

Parto Normal: a expulsão do bebê ocorre somente com a pressão que as paredes do útero associadas à prensa abdominal através da força da gestante, que exercem sobre o mesmo. Em casos de indicação médica e não de forma rotineira, no parto vaginal, é realizada a episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para auxiliar a saída do bebê e evitar rotura dos tecidos perineais. A sutura é feita imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias. Em casos onde não seja feita, poderá ocorrer pequenas lacerações perineais que cicatrizam sem necessidade de sutura.

Em alguns casos, é necessário dar alguma anestesia para diminuir as dores e garantir a segurança da mãe e do bebê.

Parto Fórcipe: Estando o bebê já na reta final para nascer, bem baixo e com o colo todo dilatado, para evitar prolongamento do expulsivo ou esforço materno exagerado, poderá o médico auxiliar no desprendimento do feto com auxílio de um instrumento que a semelhança de uma colher auxilia o deslizamento do bebê no canal de parto, facilitando sua expulsão. Por analogia seria a utilização de uma calçadeira para se calçar um sapato justo. Não machuca o pé e não amassa o sapato. Poderá ficar uma marca no rosto do recém nascido que desaparece em alguns dias e que é normal, pela aderência que a colher do fórcipe exerce na pele do bebê

Aparelho Vácuo-Extrator: o vácuo-extrator funciona como uma ventosa que se fixa na cabeça do feto e com isto o ajudamos na saída, mesmo sem episiotomia. Isso  poderá produzir uma saliência na cabeça do bebê como se fosse um galo, que desaparece alguns dias após o nascimento.

Parto Cesárea: é a retirada do bebê por cirurgia abdominal. Esse procedimento é realizado quando mãe ou bebê apresentam algumas situações específicas, tais como: eliminação de fezes (mecônio) pelo bebê dentro da bolsa e que o parto se prevê que irá demorar; alteração do batimento cardíaco do bebê; problemas com o funcionamento ou posicionamento da placenta; eclampsia (hipertensão materna grave); infecção ativa de herpes genital; bebê muito grande em proporção à bacia materna; posicionamento incorreto do bebê e outras situações.

A cesárea precisa ter uma indicação, pois sendo necessária, justifica os eventuais riscos da cirurgia de médio porte. Ela carrega riscos potenciais de complicações que só serão aceitos frente a necessidade de sua execução.

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A gestante deve procurar o Hospital quando:

Estiver com contrações de dez em dez minutos;
Apresentar perda de líquido vaginal;
Sangramento vaginal;
Se o bebê mexer menos de seis vezes no dia ou ficar mais de seis horas sem mexer.

O que levar para a maternidade:

São duas malas: uma para mãe, outra para o bebê. Tudo transcorrendo bem com o parto normal ou parto cesárea, vocês serão liberados em 48hs a 72hs após o parto.

Veja o que levar:

Na sua mala:

* Carteirinha e Exames do Pré-Natal;
2 camisolas (não transparente com abertura fácil para o peito);
5 calcinhas com cintura alta;
1 muda de roupa para quando você sair do hospital;
Sabonete, xampu, escova de dente, creme dental, desodorante e escova de cabelo;
2 pacotes de Absorventes (uso geriátrico);
1 par de chinelos;
2 sutiãs de amamentação;
1 toalha de banho.

Na mala do bebê:

2 casaquinhos;
3 bodys;
2 pacotes de fralda descartável tamanho RN;
6 fraldas de pano ou toalhinhas de boca;
Escova para cabelo;
3 macacões compridos;
2 mantas/cobertor;
3 pares de meias;
3 cueiros.

* Não é permitido o uso de chupetas, mamadeira e bicos de silicone.

* No dia do nascimento o acompanhante deverá, após o parto, entregar aos cuidados da enfermagem, 1 camisola, 1 calcinha, 1 toalha de banho e 1 absorvente.

O que trazer ao hospital para registro do seu bebê:

Documento de identidade do(s) responsável(is) pelo bebê

Certidão de Casamento (quando o casal não for casado, o pai deverá estar presente para o registro da paternidade)

* O cartório funciona nesta unidade hospitalar de segunda a sexta-feira, das 13h30min às 16hs, para registrar o bebê.

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